Cheguei em casa sem saber o nome do filme que tinha acabado de assistir no cinema. Estranho, diante do impacto que ele causou em mim e na platéia. Com exceção do meu namorado, que cochilou numa das cenas aparentemente sem sentido (o que eu não ousaria repetir em se tratando de Tarantino), o pequeno público do ‘famigerado’ Multiplex 5 aplaudiu o longa Inglourious basterds (2009), com comentários positivos e, como não poderia faltar, aquele quê de “Já sabia que ia gostar”.
A trilha sonora lembra Pulp Fiction (1994), mas o roteiro me parece mais bem articulado e, por mais que Tarantino tenha previsibilidades – como dar papéis importantes a loiras ‘exóticas’, belezas estranhas mesmo –, não posso deixar de comentar que sua sacada final não será esquecida.
A história se ambientaliza na França de 1941, ocupada por nazistas, com judeus amedrontados, como a família de Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent), pela perseguição dos olhos do coronel Hans Landa (Christoph Waltz). O diferencial do longa, dentre tantos que abordam a Segunda Guerra Mundial, é o desvio da norma do ‘fazer historinhas’
Contando com Brad Pitt e o espanhol Daniel Brühl – o mesmo do filme Salvador (2006) e Good bye Lenin! (2003) –, o elenco não deixa a desejar e seguramente o espectador não verá as duas horas e meia da trama passar, a menos que este seja meu namorado.
Os filmes nos fazem viver outras realidades, aprendizado, paz.
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